Afinal a Embaixada de Portugal em Cabo Verde manifestou interesse na compra do terreno que a Câmara Municipal da Praia (CMP) vendeu ao ex-embaixador da União Europeia (UE) em Cabo Verde, José Manuel Pinto Teixeira, há 39 anos. “Desde 1978 a Embaixada de Portugal manifestou o seu interesse na compra deste terreno”, regista a Embaixada na sua página oficial do facebook.
E querem conhecer os critérios utilizados pela Câmara Municipal da Praia (CMP) na atriibuição de lotes, sobretudo os situados perto do mar, onde o parecer da Agência Maritima Portuária é necessário. No entanto, o caos urbano continua na capital do país, onde as construções clandestinas e a proliferação de bairros degradados é o maior cartão de visita da cidade.
O deputado europeu Charles Tannock disse hoje, no Mindelo, que no regresso à Bruxelas (Bélgica) o grupo de deputados vai “pôr mais pressão” sobre o Conselho de Ministros e a Comissão Europeia na questão da liberalização dos vistos.
A Juventude do PAICV (JPAI), condenou hoje em conferência de imprensa na cidade da Praia a forma “injuriosa” como a Embaixada de Portugal tem tratado os jovens candidatos a um visto para prosseguir os estudos em Portugal e pede a intervenção do Governo.
O calvário dos emigrantes em França tem dias contados. Isto se tudo correr como o diplomata Hércules Cruz, empossado hoje no cargo de novo embaixador de Cabo Verde em França, está a prever, pois, tem como prioritario da sua agenda de trabalho, obter recursos para melhorar serviços consulares. França é o país onde os cabo-verdinos mais queixam dos serviços consulares.
A semana produziu dois episódios que, esmiuçados, deveriam fazer qualquer cabo-verdiano ficar preocupado. Por denotarem um mesmo padrão e serem ambos igualmente graves, vamos pela ordem cronológica dos acontecimentos.
São 960 metros quadrados de terreno na zona de Prainha, o bairro mais nobre da capital do país. José Manuel Pinto Teixeira terá pago perto de 6 milhões de escudos, ao preço de 6 mil escudos o metro quadrado, mais as taxas.